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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Poema do filme "A Sociedade dos Poetas Mortos"


Ó Capitão! Meu Capitão!
(poema do filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”)
do poeta norte-americano Walt Whitman


Ó Capitão! Meu Capitão! Finda é a temível jornada,
Vencida cada tormenta, a busca foi laureada.
O porto é ali, os sinos ouvi, exulta o povo inteiro,
Com o olhar na quilha estanque do vaso ousado e austero.
Mas ó coração, coração!
O sangue mancha o navio,
No convés meu Capitão
Vai caído, morto e frio.

Ó Capitão! Meu Capitão! Ergue-te ao dobre dos sinos;
Por ti se agita o pendão e os clarins tocam seus hinos.
Por ti buquês, guirlandas... Multidões as praias lotam,
Teu nome é o que elas clamam; para ti os olhos voltam,
Capitão, querido pai
Dormes no braço macio...
É meu sonho que ao convés
Vais caído, morto e frio.

Ah! Meu Capitão não fala, foi do lábio o sopro expulso,
Meu calor meu pai não sente, já não tem vontade ou pulso.
Da nau ancorada e ilesa, a jornada é concluída.
E lá vem ela em triunfo da viagem antes temida.
Povo, exulta! Sino, dobra!
Mas foi um passo tão sombrio...
No convés meu Capitão
Vai caído, morto e frio.
                                                  Walt Whitman - maior poeta da língua norte-americana
                                                   -sua obra-prima "Folhas de Relva"                                   levou aproximadamente 40 anos para ficar pronta-

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